Conhecendo as 3 Principais Variedades de Cannabis: Cannabis Ruderalis, Cannabis Sativa e Cannabis Indica

Descubra as fascinantes variedades de cannabis e sua evolução ao longo da história. Conheça as características únicas e entenda como essas variedades têm sido utilizadas para fins terapêuticos.

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FONTE:  https://kayamind.com/tipos-de-maconha/

A cannabis é uma planta extremamente versátil e fascinante, conhecida por suas propriedades medicinais e recreativas. Neste artigo, vamos explorar as três principais variedades de cannabis: a Cannabis Ruderalis, a Cannabis Sativa e a Cannabis Indica. Cada uma delas possui características únicas, que abrangem aspectos fenotípicos, composição de canabinóides e até mesmo suas origens geográficas.

 

  1. Cannabis Ruderalis: A Pequena e Rústica

A Cannabis Ruderalis é uma variedade menos conhecida e menos estudada do que suas contrapartes Sativa e Indica. Ela é originária de regiões frias do norte, como a Rússia, e é caracterizada por seu tamanho compacto e amadurecimento rápido. Suas folhas são relativamente pequenas e suas flores tendem a ser menos exuberantes em comparação com as outras variedades. O que torna a Cannabis Ruderalis única é a sua capacidade de florescer independentemente do fotoperíodo, o que a diferencia das outras variedades.

 

  1. Cannabis Sativa: A Energética e Alta

A Cannabis Sativa é uma variedade que provavelmente muitos estão familiarizados. Originária de regiões tropicais e equatoriais, como México, Tailândia e Colômbia, a Sativa é conhecida por suas plantas altas, com folhas longas e estreitas. Ela possui uma taxa elevada de THC (tetrahidrocanabinol), o principal canabinoide psicoativo, o que a torna uma escolha popular para o uso adulto e extrações de THC. Além disso, as variedades Sativa são valorizadas por seus efeitos estimulantes, que podem promover criatividade, energia e foco. 

 

  1. Cannabis Indica: A Relaxante e baixa.

A Cannabis Indica é famosa por suas propriedades medicinais e efeitos relaxantes. Ela é nativa de regiões montanhosas e áreas com invernos rigorosos, como Afeganistão, Índia e Paquistão. As plantas Indica são mais baixas e compactas, com folhas largas e densas. Essa variedade é conhecida por sua alta concentração de CBD (canabidiol), o que a torna uma escolha popular para fins medicinais no atual momento. As variedades Indica são valorizadas por seu potencial analgésico, propriedades sedativas e capacidade de aliviar o estresse e a ansiedade.

 

Conclusão:

As três principais variedades de cannabis – Cannabis Ruderalis, Cannabis Sativa e Cannabis Indica – apresentam características distintas que as tornam únicas. Suas diferenças fenotípicas, composição de canabinóides e origens geográficas influenciam tanto seus efeitos quanto seu uso terapêutico e por isso é importante compreender essas variedades ao explorar o mundo da cannabis medicinal, tendo em vista que hoje essas variedades não existem de forma pura, mas sim como formas híbridas provenientes de misturas dessas três variedades primordiais. Essas misturas genéticas geram novas plantas com um novo conjunto de características, se fazendo necessário conhecer a origem genética para ser possível prever seus efeitos medicinais.

 

História e evolução da cannabis medicinal: dos primórdios ao uso terapêutico contemporâneo

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A história da cannabis medicinal remonta a milhares de anos, onde diferentes culturas exploraram as propriedades terapêuticas dessa planta versátil. Desde a antiguidade até os dias atuais, a cannabis tem sido utilizada para tratar uma variedade de condições de saúde, proporcionando alívio e melhora na qualidade de vida de inúmeras pessoas ao redor do mundo.

 

Ao longo dos tempos, diferentes civilizações descobriram e valorizaram os benefícios medicinais da cannabis. Na China antiga, registros datados de 10.000 a.C. mencionam o uso da planta para tratar uma variedade enorme de doenças. No Egito, os egípcios reconheciam as propriedades analgésicas da planta e a utilizavam para aliviar dores de parto, supõe-se que a Deusa Seshat egípcia era uma guardiã da cannabis na terra.

 

Com o passar dos séculos, a cannabis continuou a ser utilizada com fins medicinais em diferentes partes do mundo, sendo registrada em textos médicos de civilizações como a Grécia Antiga e a Índia. Foi na Índia que o conhecimento sobre a cannabis se desenvolveu de forma mais abrangente, com a identificação de diferentes variedades da planta e a descrição de seus efeitos terapêuticos.

 

No entanto, o uso medicinal da cannabis passou por períodos de restrição e proibição em muitos países ao longo do século XX. Somente nas últimas décadas é que o interesse pela cannabis medicinal foi retomado e pesquisas científicas têm comprovado seus benefícios terapêuticos em diversas condições de saúde.

 

Hoje em dia, a cannabis é reconhecida como uma opção de tratamento para uma variedade de condições, como dores crônicas, epilepsia, esclerose múltipla, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, entre outras. Seus componentes ativos, especialmente o canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabinol (THC), têm propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, anticonvulsivantes e neuroprotetoras.

 

O uso terapêutico da cannabis é um campo em constante evolução, com novas pesquisas e descobertas sendo realizadas regularmente. Essa evolução tem impulsionado a necessidade de profissionais especializados em cannabis medicinal, capazes de compreender as propriedades da planta, sua interação com o organismo humano e as melhores formas de utilização em tratamentos.

 

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